O Futebol é considerado o Esporte mais popular do mundo. Com regras e características próprias, essa prática conquista milhares de pessoas. De acordo com o Diagnóstico sobre Práticas Esportivas e Atividades Físicas, divulgado pelo Ministério do Esporte, o Futebol é a modalidade esportiva mais praticada no Brasil.

A prática do Futebol é realizada tanto de forma profissional quanto amadora, por uma equipe liderada pelo treinador. O Profissional de Educação Física, ex-treinador de base e ex-preparador físico, Marcelo de Oliveira Matta [CREF 000543 G/MG], diz que o treinador trabalha com duas realidades. “Na realidade do jogador, ele tem que entender a dimensão física, técnica, tática e psicológica para desenvolver os jogadores. Na realidade do jogo, é preciso observar que o futebol é imprevisível, complexo, que se procura a ordem a todo o momento tentando desorganizar o adversário”.

Entender esses processos é fundamental para o treinador orientar a equipe, pensando que no jogo há as ações particulares e em grupo. “O jogador precisa tomar decisões e administrar o espaço. Seja no ataque, na defesa, nas transições e bolas paradas de maneira coletiva, entendendo que a coletividade influencia a ação individual, da mesma maneira que a ação individual influencia o coletivo”, diz Marcelo de Oliveira Matta.

O Profissional atualmente é Professor Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF e coordena um projeto de Futebol com foco na capacitação de jovens jogadores, ao mesmo tempo em que forma acadêmicos da Faculdade de Educação Física para atuarem no mercado do Futebol.

Além das técnicas especificas do Futebol, o Treinador também pode abordar e transmitir outros valores relativos ao relacionamento interpessoal. “A formação do ser humano se dá por meio da cultura. Existe a cultura esportiva, que auxilia na formação e desenvolvimento das pessoas, principalmente através do respeito. O respeito ao adversário, ao jogo, ao companheiro, ao treinador e ao esporte. O principal motivo do Futebol é formar o ser humano”, diz o Profissional.

Foto: Twin Alvarenga/UFJF