O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE divulgou, no dia 26 de agosto, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE, realizada em 2015. A pesquisa teve como objetivo conhecer e dimensionar os diversos fatores de risco e de proteção à saúde do grupo populacional que abrange crianças e adolescentes em idade escolar.

Esta é a terceira edição da Pesquisa, realizada também em 2009 e 2012. Desta vez, foram realizadas duas amostras a partir do convênio com o Ministério da Saúde e com o Ministério da Educação. A primeira amostra compreendeu o grupo com escolares frequentando o 9º ano do Ensino Fundamental, e a segunda, escolares de 13 a 17 anos de idade frequentando as etapas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (antigas 5ª a 8ª séries) e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio.

Em relação à prática de Atividade Física, o percentual de estudantes fisicamente ativos cresceu de 30,1% em 2012 para 34,4% em 2015. A maioria dos estudantes do 9º ano (60,8%) foi classificada como insuficientemente ativa (tiveram de 1 a 299 minutos de Atividade Física por semana), 34,4% eram ativos (acumularam 300 minutos ou mais de Atividade Física na semana) e 4,8% foram considerados inativos (não praticaram Atividade Física no período). Em 2012, os classificados como ativos representavam 30,1%. A pesquisa considerou o deslocamento de casa para a escola e da escola para casa, as aulas de Educação Física na escola e outras Atividades Físicas extraescolares.

Além disso, 56,1% dos estudantes ficavam mais de três horas sentados, não só assistindo televisão, mas realizando outras atividades, como usar o computador e jogar videogame.

Minas Gerais está acima da média Nacional, quando considerado o percentual de escolares frequentando o 9º ano do Ensino Fundamental que realizaram uma hora ou mais de atividade física em cinco dias ou mais nos sete dias anteriores à pesquisa, com cerca de 38% dos estudantes. A Região Sudeste se destaca quando considerada a estrutura oferecida para a prática de Atividade Física, como quadras, material esportivo e vestiários. No entanto, 71,2% dos que informaram ter acesso às estruturas em condições de uso estão na Rede Particular e 24,3% na Rede Pública.

A realização da PeNSE amplia significativamente o conhecimento das características de Saúde da população adolescente brasileira, contribuindo com informações para o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.

As informações ora divulgadas também podem ser acessadas no portal do IBGE na Internet:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000027031408112016144626736582.pdf

Fonte: Sala de Imprensa IBGE