O mês de Setembro é o mês de Prevenção do Suicídio, mas o alerta sobre os sinais que levam alguém a tirar a própria vida devem permanecer o ano inteiro. O contexto da pandemia de Covid-19 vem sendo apontado por diversos países e organizações científicas como um alerta para um aumento ainda maior nas ocorrências de suicídio e automutilação, devido ao agravo de riscos psicossociais, medo do contágio, ansiedade, isolamento social, luto e stress das tensões relativas à infecção. O momento e seu impacto na sociedade são mundialmente estudados, especialmente no âmbito da saúde, educação, economia e em demais questões sociais.

O suicídio pode estar relacionado etiologicamente com uma gama de fatores, que vão desde os de natureza sociológica, ambiental, econômica, política, cultural, incluindo os psicológicos, transtornos mentais, genéticos e biológicos. Outros como desigualdades sociais; crises econômicas; pobreza; desemprego; violências, sobretudo as de gênero; desastres; eventos adversos; barreiras de acesso a saúde e educação; estigma e discriminação interagem como determinantes sociais de pensamentos e comportamentos suicidas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento para pessoas em sofrimento psíquico por meio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Com a pandemia, os atendimentos disponibilizados pela rede também passaram a incluir o formato remoto de teleatendimento para acompanhamento dos usuários com transtornos mentais. No aplicativo Conecte SUS, é possível buscar o estabelecimento com atendimento de saúde mental mais próximo de você. Pelo Mapa da Rede de Atenção Psicossocial é possível, também, conferir a lista de estabelecimentos da RAPS que oferecem atendimento em saúde mental no Brasil.

Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021-1/setembro/setembro-amarelo-um-alerta-para-o-ano-todo