O uso de suplementos alimentares e nutricionais foi tema de um debate organizado pelo Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais - CRF/MG, com a participação do CREF6/MG e do Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região – CRN9/MG, no dia 14 de Setembro. O objetivo do evento foi discutir o crescimento do consumo de suplementos e propor ações que cada profissão pode desenvolver para promover a Saúde e a segurança na prescrição desses produtos.

O Conselheiro e Membro da Comissão de Ética Profissional Bernardo Luiz Brahim Cortez [CREF 000312-G/MG] representou o CREF6/MG. Ele destacou as funções dos Profissionais de Educação Física e a importância de, em um primeiro momento, orientar os exercícios tendo como base os princípios do treinamento e a individualidade de cada pessoa. “Quando falamos de treinamento, nós temos que lembrar do principio da individualidade biológica, da sobrecarga, da interdependência volume e intensidade, da especificidade. E mediante a esses princípios , temos que pensar em quais vias metabólicas estão inseridas o exercício prescrito, qual tipo de treino, a intensidade das sessões, qual a taxa metabólica basal do cliente, qual o gasto calórico em determinado treino”, disse.

Em relação à prescrição de suplementos, o Conselheiro enfatizou a necessidade de esse trabalho ser realizado em conjunto com as orientações da Nutrição e da Farmácia, fundamentado por evidências comprovadas em testes científicos. Ele também alertou sobre a importância de analisar as substâncias presentes nos suplementos. “Quanto à prescrição em si, devemos tomar alguns cuidados também. Porque alguns suplementos e algumas composições desses produtos são proibidas pelas Agências Reguladoras”, afirmou Bernardo Luiz Brahim Cortez.

A presidente do CRF/MG, Farmacêutica Junia de Medeiros, disse que o debate foi uma oportunidade de aproximação dos três Conselhos da área da Saúde para construir uma assistência eficaz à população. “O uso de suplementos é uma questão importante a ser tratada por todos nós, cada um na sua área de atuação. É importante discutirmos juntos o que podemos fazer para minimizar os riscos do consumo indiscriminado desses produtos”.

O debate foi transmitido para todos os interessados e teve um momento para o esclarecimento de dúvidas dos participantes.